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4 sinais de que o talude não está bem estabilizado

Data de Publicação: 11/06/2021

Escrito por: Aline Barros

Apesar de os taludes serem importantes, sua criação não é suficiente. É preciso garantir que eles tenham as características certas, já que se trata de uma questão de segurança. Por isso, saber identificar sinais de que o talude não está estabilizado é fundamental.

Quanto mais cedo ocorrer esse reconhecimento, mais simples será a correção dos problemas. Inclusive, é uma maneira de evitar perdas e outros aspectos que comprometem todo o projeto.

Na sequência, confira 4 indícios de que o talude não está estabilizado e não perca a oportunidade de agir no momento certo!

1. A erosão é uma das questões mais graves

Quando os taludes estão estáveis e há movimentação de massa, é comum que ocorra perda da parte superficial. Com o deslocamento de materiais e sedimentos, a erosão se consolida.

Por mais leve que seja, ela sempre indica de que não há o nível certo de estabilidade. Quando a erosão se aprofunda, ela compromete toda a base desse elemento, o que leva a desmoronamentos diversos. Desse modo, os menores sinais de movimento já apontam a necessidade de correção.

2. O aparecimento de trincas é mais um risco para o talude

As trincas são espécies de “rupturas” superficiais e que comprometem a estabilidade dessas estruturas. O problema é que elas são concentradoras de tensões, o que significa que se espalham rapidamente.

Quando elas aparecem em um talude, existe alguma questão com tensões que superam o que o elemento suporta. É muito comum quando há o contínuo depósito de materiais, como é o caso de barragens.

Dependendo do caso, a trinca ocorre até em estruturas de cimento ou rocha e permitem vazamentos. Sem a ação rápida, elas continuarão “caminhando”, até que toda a área se rompa. Por isso, é indispensável realizar correções com rapidez.

3. A corrida de lama aponta para algumas dificuldades

A corrida de lama ou de detritos, também chamada de mud flow, corresponde a uma grande movimentação de massa. Ela acontece, principalmente, em encostas com solo muito úmido ou viscoso, como as sem vegetação ou grama.

Esse sinal é fácil de observar, já que é marcado pela movimentação de intensas porções de material. O processo é uma espécie de avanço da erosão e requer uma atenção intensa. Quanto maiores forem a altura e a inclinação, pior será o acúmulo do que se movimentar.

4. A indicação não prevista de águas subterrâneas causa preocupação

Outro fator de risco para um talude é a existência de uma fonte de água subterrânea, sobre a qual não se tinha conhecimento no início. O grande problema é que essa fonte pode comprometer a estrutura logo na base, como ao causar erosão ou formação de lama. Dependendo das características do solo, isso se torna ainda mais preocupante.

Como isso pode acontecer mesmo com todos os cuidados, é importante verificar se existe alguma mudança nessas qualidades. Se for preciso, bastará reforçar a estrutura na parte baixa.

Um talude que não é estabilizado corretamente pode causar grandes problemas — inclusive, de segurança. Para evitar essas questões, basta ficar atento a esses sinais e realizar as correções com ajuda de uma empresa especializada.

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Sobre o autor

Profissional sênior no setor Administrativo, com mais de 10 anos de experiência profissional no ramo de Engenharia Civil e Paisagismo, possui desenvoltura na controladoria dos contratos, gerenciamento de carteiras de clientes, liderança de equipes administrativas, prospecção de novos negócios e parcerias e apoio ao setor de criação e marketing. Além do planejamento anual de budget e CRM.

Profissional habilitada na área ambiental, como gestora. Desempenha papel importante no apoio ao setor de Meio Ambiente, habituada com desenvolvimento e implantação de procedimentos de Compensação e manejos Ambientais.

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