Data de Publicação: 11/06/2021
Escrito por: Aline Barros
As encostas são muito comuns em áreas sem reflorestamento e em terrenos com diferenças de nível. As estradas abertas em regiões de serra, por exemplo, normalmente têm taludes altos. Como se trata de uma estrutura inclinada, é essencial perceber como realizar a estabilização de talude.
Durante o processo alguns cuidados devem ser tomados, de modo a evitar ao máximo situações imprevistas. Principalmente, é uma proposta para manter a segurança e garantir que o ambiente seja preservado.
Na sequência, descubra como fazer a estabilização de taludes e compreenda quais são os pontos que merecem a sua atenção!
Selecione a técnica ideal para cada local
É indispensável contar com as obras adequadas para que os taludes fiquem completamente estáveis. Como cada cenário vai apresentar diversidades, convém analisar muito bem as características do local em questão, como a forma, a altura do plano de terreno e o tipo de solo.
Em alguns casos, a utilização de placas e materiais sintéticos, como telas, é o melhor caminho. Em outros, os diferentes tipos de grama servem como tratamento e geram resultados bem interessantes.
O ideal é conferir essa necessidade junto a especialistas no assunto, como empresas com alta expertise no processo. Desse modo, haverá muito mais segurança e eficiência no método escolhido.
Utilize o escalonamento para estabilização
No caso de taludes com altura em torno de 5 metros, é possível fazer um corte único. Isso quer dizer que a inclinação é contínua e, mesmo assim, se mantém estável. É o tipo mais simples e é muito empregado, principalmente, em encostas menores e mais simples.
Nos taludes que são maiores que aquele limite, entretanto, o ideal é recorrer ao escalonamento ou recorte escalonado. Essa técnica corresponde à criação de “degraus”, com alturas diferentes, que mais adiante podem receber tratamentos com microdrenagem e revestimentos apropriados. Dessa maneira, torna-se possível garantir maior equilíbrio em relação às tensões, o que diminuirá os riscos de instabilidade.
Tenha atenção em relação à drenagem
A estabilização de talude também depende das características do solo. Se ele for muito úmido, ganha peso e, com isso, rompe a força necessária para descer a inclinação. De forma simples, quanto mais pesado estiver o terreno, maiores serão as chances de o barranco ceder.
Para evitar que isso aconteça, é essencial cuidar da drenagem. O tratamento adequado do solo e o uso de estruturas específicas são meios para reduzir a absorção de água e garantir um movimento que não prejudique sua firmeza.
Além disso, é indispensável considerar o uso de recursos naturais para impedir que o terreno fique encharcado. A presença de grama, por exemplo, faz com que as raízes absorvam parte da água. Para melhorar, a folhagem diminui o impacto direto no solo, o que otimiza os resultados a obter.
Monitore a situação da estabilização de talude
Além de selecionar as práticas adequadas e de cuidar das características para evitar a erosão, é essencial acompanhar o desempenho do projeto realizado. A estabilização de talude, afinal, é dinâmica e pode ter novas exigências, de acordo com a transformação de condições do terreno.
O melhor a ser feito é monitorar os eventuais deslocamentos, verificar se houve alguma modificação no local e analisar constantemente a área.
A estabilização de talude é fundamental para ter encostas protegidas e que não causam acidentes ou dificuldades. Ao utilizar as recomendações do texto, você será capaz de diminuir as chances de surgirem imprevistos.
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